A pimenta-do-reino por ser originária da India, também conhecida como pimenta da Índia, é uma planta trepadeira, sendo a mais comum e mais importante das especiarias.
O seu cultivo está bem difundido em regiões de clima tropical, em latitudes de até 20°N e 20° s e altitudes de até 2.400 m.
A introdução da pimenta no Brasil ocorreu no século XVII no estado da Bahia, sendo levada em seguida para a Paraíba, Maranhão e Pará.
No Espírito Santo, o cultivo foi introduzido primeiramente em Linhares, com mudas originarias do Pará e posteriormente, novas introduções foram efetuadas a partir do Estado da Bahia.
Atualmente, no Espírito Santo, cultiva-se área superior a 2.300 ha, predominando as cultivares Cingapura, São Matheus, Bragantina, Guajarina e Iaçara.
O desenvolvimento do cultivo, na região, está intimamente ligado a muitas famílias da colônia italiana que se instalaram na região e foram as precursoras no plantio da pimenta-do-reino, sendo uma delas a família Sacconi.
História
da
Pimenta
PIMENTA DO REINO PRETA EM GRÃO
Cultivo
Para produzir a pimenta preta, os cachos são colhidos quando as cachos estão completamente desenvolvida, de coloração verde-claro ou amarelada. Depois são debulhadas mecanicamente ou manualmente, ao termino são levadas para secagem ao sol. Há produtores que não costumam debulhar a pimenta e neste caso, os cachos são colocados para seca e durante o processo de secagem vão se desprendendo do eixo. Para que fique uniforme, retiram com um pequeno rodo de madeira os eixos dos cachos que estão misturados com o produto. Neste momento a pimenta é separada e classificada por gramatura.
A Sacconi investe constantemente em novas tecnologias, debulha os cachos mecanicamente e consegue com a mesma eficácia fazer a secagem com secadores o que agiliza a produção.
Utilização
Os seus grãos, secos e moídos, são bastante utilizados na culinária de diversos países, como produto nato, na produção de condimentados. Tem um sabor forte e picante.
Cassificação: ASTA, B1 e B2